Desde o último dia 29, tramita no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) o pedido de concurso da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde, para 448 vagas, sendo 251 de agente administrativo, de nível médio, e 197 em funções que exigem curso superior. A solicitação encontra-se na Coordenação Geral do Setor Social do MPOG. Segundo o coordenador-geral de Recursos Humanos da Funasa, Joselias Pereira, o objetivo é contemplar vários estados, incluindo o Rio de Janeiro, onde há uma superintendência do órgão.
Ainda de acordo com ele, em declaração feita no dia 12 deste mês, as vagas de nível superior destinam-se aos cargos de administrador, arquiteto, geólogo, contador, economista, engenheiro, bioquímico e farmacêutico. Para agente administrativo, de nível médio, a remuneração é de R$3.817. Já no nível superior, os rendimentos são de R$5.519. Os valores incluem o auxílio-alimentação, de R$373. As contratações ocorrerão pelo regime estatutário. Além da estabilidade, a seleção traz a possibilidade de ocupar um cargo de importante papel social, já que a Funasa é responsável por promover a inclusão social por meio de ações de saneamento para prevenção e controle de doenças.
Especialistas da área de concursos acreditam que o programa não terá inclusão ou exclusão de disciplinas, apenas atualizações. Portanto, a base de estudos é o edital anterior, de 2009. Na ocasião, os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas, discursivas e de títulos, a depender da escolaridade, em todas as capitais do país. A seleção foi organizado pela Cesgranrio. O primeiro exame (objetivo) foi composto por questões de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Quantitativo, Informática Básica, Direito Constitucional, Administrativo, Ética na Administração Pública, Estatuto e Regimento Interno da Funasa, Noções sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e conhecimentos específicos. A segunda etapa (discursiva) foi constituída por uma redação, para nível médio, e duas questões específicas, para nível superior.
Além desse concurso, a Funasa fez, em 2013, uma seleção para 336 temporários, com validade de contratação até o fim deste ano, não podendo haver prorrogação, devido a uma decisão judicial que proíbe o órgão de admitir mais aprovados, bem como renovar os contratos. Na ocasião, o Ministério Público Federal (MPF) entendeu que não há mais necessidade de serviços públicos temporários, e sim de profissionais permanentes.
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